Organização Pan-americana da Saúde

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) é um organismo internacional de saúde pública com um século de experiência, dedicado a melhorar as condições de saúde dos países das Américas. A integração às Nações Unidas acontece quando a entidade se torna o Escritório Regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde (OMS). A Opas/OMS também faz parte dos sistemas da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Organização das Nações Unidas (ONU).

A Organização exerce um papel fundamental na melhoria de políticas e serviços públicos de saúde, por meio da transferência de tecnologia e da difusão do conhecimento acumulado por meio de experiências produzidas nos países-membros, um trabalho de cooperação internacional promovido por técnicos e cientistas vinculados à OPAS/OMS, especializados em epidemiologia, saúde e ambiente, recursos humanos, comunicação, serviços, controle de zoonoses, medicamentos e promoção da saúde.

Todo esse esforço é direcionado para alcançar metas comuns, como iniciativas sanitárias multilaterais traçadas pelos governos que fazem parte da Opas/OMS, sempre com uma atenção especial aos grupos mais vulneráveis: mães e crianças, trabalhadores, idosos, pobres, refugiados e desabrigados.

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) demandou as primeiras ações de cooperação com os países da América Latina para implantação e desenvolvimento de banco de leite humano, a fim de contribuir para a promoção da saúde nas Américas em 2003.

A organização promoveu um projeto de cooperação técnica entre países (TCC, na sigla em inglês) em que participaram os seguintes países: Brasil, Equador, Guatemala e Honduras. O projeto foi implantado em 2009, com o propósito de reduzir a mortalidade infantil, assim como o desenvolvimento de respostas institucionais e comunitárias para fortalecer o aleitamento materno.

Em dezembro de 2009, durante a 2ª Exposição Global de Desenvolvimento Sul-Sul -GSSD Expo e a comemoração do 6º Dia Anual das Nações Unidas para a Cooperação Sul-Sul, em Washington, D.C., a iniciativa BLH foi reconhecida pela OPAS/OMS e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) como uma das iniciativas que mais contribuíram para o desenvolvimento humano no hemisfério sul, fornecendo soluções práticas que podem ser reproduzidas, expandidas ou adaptadas por outros países.

Por fim, a Cooperação em Banco de Leite Humano desenvolvida pela Fiocruz na região de ibero-américa foi escolhida pela Opas como um “caso” a ser estudado pelo Grupo de Tarefa de Cooperação Sul-Sul da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD). A pesquisa resultou no documento “Um modelo de cooperação horizontal: A Rede Ibero-americana de BLH”, apresentado no IV Fórum de Alto Nível sobre a Eficácia da Ajuda, celebrado em Busan, Coreia do Sul, em novembro de 2011.