A expansão da rBLH e a Agência Brasileira de Cooperação

A viabilidade da cooperação internacional brasileira em Banco de Leite Humano só foi possível a partir da parceria entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com o apoio da ABC, a Cooperação Técnica Internacional em Banco de Leite Humano foi considerada por Agências das Nações Unidas como um exemplo de êxito na cooperação Sul-Sul.

A ABC é um órgão integrado ao Ministério das Relações Exteriores (MRE), responsável pela coordenação e negociação da cooperação internacional, além da arregimentação e mobilização nacional de instituições executoras e entidades cooperantes e que tem como missão disponibilizar tecnologias, experiências e boas práticas brasileiras para outros países.

O Ministério das Relações Exteriores (Agência Brasileira de Cooperação - ABC), o Ministério da Saúde (Assessoria Internacional - AISA e Área Técnica da Saúde da Criança e Aleitamento Materno) e a Fiocruz iniciaram um processo de articulação interinstitucional a partir da Carta de Brasília 2005, o que permitiu levar a experiência brasileira para outros países, por meio de projetos de cooperação técnica bilateral.

A partir de então, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil incluiu o tema Banco de Leite Humano na agenda de cooperação internacional e, assim, a estratégia transcendeu o âmbito técnico da saúde, para um caráter político internacional relevante.

De fato, a ABC possui um papel central para o movimento de internacionalização da ação Banco de Leite Humano como estratégia de qualificação da atenção neonatal.  

Conheça mais sobre essa relação no vídeo abaixo.