Tranquilidade ao amamentar colabora para a produção de leite

Publicado em 13/02/2019 15h:30min.

O Saúde sem Complicações desta semana fala sobre leite materno e a importância de amamentar. A convidada, a biomédica Larissa Garcia Alves, é a atual diretora técnica de saúde do Banco de Leite Humano do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP.
Larissa Garcia Alves, atual diretora técnica de saúde do Banco de Leite Humano do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP

Larissa conta que o leite materno possui mais de 250 constituintes e que todos eles são essenciais para o desenvolvimento da criança. “O ato de amamentar é primordial para o bebê, estudos mostram que todo o aconchego da mãe, o olho no olho, gera um vínculo emocional muito forte capaz de fazer com que no futuro esse bebê seja um adulto mais seguro.”

A biomédica diz, ainda, que ao receber leite materno nos primeiros meses de vida o recém-nascido fica, de certa forma, vacinado e prevenido de uma série de doenças, pois esse leite tem anticorpos e o bebê que se alimenta dele tem menos risco de desenvolver uma pneumonia ou uma infecção. “Estudos confirmam que crianças amamentadas no peito têm até mesmo menores chances de ser uma criança obesa, ter diabete ou desenvolver câncer infantil.”  

A diretora lembra que o bebê não é o único beneficiado com a amamentação. “Para a mãe, o ato de amamentar muitas vezes tranquiliza e “uma mãe tranquila é sinônimo de uma amamentação e uma produção de leite tranquila”.

Atualmente, já no pré-natal, diz Larissa, a equipe de saúde trabalha com a mãe o fator amamentação. “É crucial que a mãe procure um especialista para esclarecer as principais dúvidas sobre seus seios e de como funcionará o aleitamento. É comum que a mãe queira saber se o bico de seu peito é adequado para a amamentação, ou o que pode acontecer no pós-parto e até mesmo compreender o seu fluxo de leite.”

Larissa Garcia Alves, atual responsável técnica do Banco de Leite Humano

do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP

 

Fonte: Jornal eletronico da USP