Semana Mundial de Aleitamento Materno 2016 - Tema WABA

Publicado em 24/06/2016 00h:00min.

Semana Mundial de Aleitamento Materno 2016

1 - 7 de agosto

Amamentação: uma chave para o desenvolvimento sustentável

Para a Semana Mundial de Aleitamento Materno 2016, a WABA foca a amamentação como uma chave para o desenvolvimento sustentável. Propõem que as relações entre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS, o aleitamento materno e a Estratégia Global para Alimentação de Lactentes e Criança de Primeira Infância, sejam realçadas.

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram construídos sobre as bases estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e aprovados na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, em 2015. Os objetivos mesclam as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental.  Saiba mais sobre os ODS

Como alcançar o desenvolvimento sustentável com a proteção, promoção e suporte ao aleitamento materno?

A amamentação é uma forma natural e de baixo custo de alimentar bebês e crianças. É acessível para todos e não sobrecarrega o orçamento doméstico como a alimentação artificial. A amamentação contribui para a redução da pobreza.
 

O aleitamento materno exclusivo com a continuação da amamentação por dois anos ou mais ,fornece nutrientes de alta qualidade e adequada energia que pode prevenir a fome, a desnutrição e a obesidade. O aleitamento materno também significa segurança alimentar infantil.
  

A amamentação melhora significativamente a saúde, o desenvolvimento e a sobrevivência de bebês e crianças. Também contribui para melhorar a curto ou a longo prazo a saúde e o bem estar das mulheres que amamentam.
  

O aleitamento materno e a complementação de forma adequada são fundamentais para o aprendizado. O aleitamento materno e os alimentos complementares de boa qualidade contribuem significativamente para o desenvolvimento mental e cognitivo e, assim, promovem a aprendizagem.
  

A amamentação é o grande equalizador, dando a cada criança um começo justo e melhor de vida. A amamentação é um direito único das mulheres e elas devem ser apoiadas pela sociedade para amamentar de forma otimizada. A experiência de amamentar pode ser gratificante e estimulante para a mulher pelo fato dela estar em controle da alimentação do bebê.
  

O aleitamento materno sob livre demanda proporciona toda ingestão de água que o bebê precisa, mesmo em clima quente. Por outro lado, a alimentação artificial requer acesso a água potável, higiene e saneamento.
  

A amamentação implica em menos consumo de energia quando comparado com as indústrias na fabricação de fórmula infantil. A amamentação também contribui para a redução do consumo de água e gás em casa.
  

As mulheres que amamentam e são apoiadas por seus chefes, são mais produtivas e leais ao emprego. A proteção a maternidade e outras políticas favoráveis no local de trabalho, tornam mais possível para a mulher conciliar a amamentação com o trabalho e emprego. Empregos dignos devem atender às necessidades das mulheres que amamentam, especialmente aquelas em situações precárias.
  

Com a industrialização e urbanização os desafios de tempo e espaço tornaram-se mais proeminentes. As mulheres que amamentam e trabalham fora de suas casas precisam de gerenciar estes desafios e serem apoiadas por seus empregadores, pelos familiares e pela comunidade. As creches próximas aos locais de trabalho, as Salas de Apoio a Amamentação e os intervalos para a amamentação podem fazer uma grande diferença.
  

A prática da amamentação difere em todo o mundo. O aleitamento materno precisa ser protegido, promovido e apoiado entre todos, porém em particular entre os pobres e grupos vulneráveis. Isto ajudará a reduzir as desigualdades. 
 

Na agitação das grandes cidades, as mulheres que amamentam e seus bebês precisam sentir seguros e bem vindos em todos os locais públicos. Em situações de desastre e crises humanitárias, as mulheres e as crianças são as mais afetadas. As gestantes e mulheres que amamentam necessitam de apoio especial nestas situações. 
 

A amamentação é uma fonte natural de nutrição e sustento, saudável, viável, sustentável, em poluir e depredar o meio ambiente. 
 

 

 

O aleitamento materno protege a saúde infantil e a nutrição em tempos de adversidades e desastres relacionados com o clima devido ao aquecimento global.
 

 

Amamentação implica em menos desperdícios em comparação com alimentação com fórmula infantil. A produção industrial de fórmula infantil, bem como a sua distribuição, estão ligadas a lixos poluentes nos oceanos que afetam a vida marinha. 
 

 

A amamentação é ecológica em comparação com a alimentação com fórmula infantil. A produção de fórmula infantil implica na criação de gado leiteiro, que muitas vezes degrada os recursos naturais e contribui para as emissões de carbono e as mudanças climáticas.
  

 

A amamentação é consagrada nas estruturas e convenções dos direitos humanos. As legislações e políticas nacionais para proteger e apoiar as mulheres que amamentam e os bebês precisam garantir para que seus direitos sejam respeitados.
  

 

A Estratégia Global para a Alimentação de Lactentes e Crianças de Primeira Infância promove a colaboração multissetorial, e pode construir em cima de várias parcerias para apoiar o desenvolvimento através de programas e iniciativas em prol do aleitamento materno.
  

Agora é tempo das equipes dos Bancos de Leite Humano preparem suas programações para a Semana Mundial de Aleitamento Materno. 

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