O Banco de Leite Humano do Hospital Central de Maputo realizou um estudo referente a coleta domiciliar como estratégia para aumentar as doações de leite humano durante a pandemia da COVID-19  

O fornecimento de leite humano pasteurizado é o mais alto padrão de cuidado para recém-nascidos quando o leite materno da mãe não está disponível, como declarado no Plano de Ação para todos os recém-nascidos e na declaração conjunta da OMS e da UNICEF de 1980. Os Bancos de Leite Humano contribuem para o acesso equitativo ao leite humano para todos os bebês, fornecendo o alimento padrão ouro a recém-nascidos vulneráveis que não têm acesso ao leite materno, salvando assim vidas e aumentando a conscientização do valor da amamentação e do uso do leite humano na comunidade.

A pandemia de Covid-19 causou uma recessão econômica, e mais de 6 milhões de mortes e houveram dificuldades no recrutamento de doadoras de leite materno e na coleta domiciliar quase parando durante o pandemia.  O acesso ao leite doado reduziu e por outro lado as práticas de alimentação por fórmula aumentaram durante.

Foi realizado um  estudo no Banco de Leite Humano do Hospital Central de Maputo, em Moçambique, e em três unidades de saúde direcionadas na área suburbana da cidade de Maputo (Bagamoio, Xipamanine e Chamanculo). Foi utilizado o método retrospectivo e descritivo no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2019 (pré-COVID-19) e janeiro de 2020 a dezembro de 2020 (período pandêmico da COVID-19) com as mulheres lactantes que doaram o leite materno vinculado a coleta domiciliar como estratégia para aumentar as doações de leite humano.  

O estudo mostrou que a coleta domiciliar de leite humano é uma estratégia eficaz que poderia aumentar o volume de leite doado em seis mais. 

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