Publicado em 24/08/2007 00h:00min.
O Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS, lançou o "Painel de Indicadores do SUS", uma publicação periódica que tem como público usuários, trabalhadores e gestores do SUS.
Uma produção da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, por meio do Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS, tendo por objetivos:
- apoiar o planejamento, a implementação, o monitoramento e a avaliação das ações e serviços de saúde nas três esferas do SUS;
- disseminar informação, visando promover a participação e o controle social no SUS; e
- facilitar a tomada de decisões, na perspectiva de uma gestão democrática e participativa, fundada nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.
A primeira edição foi constituída por temas que compõem o Pacto pela Saúde e alguns projetos prioritários pactuados junto às Comissões Intergestores e aos Conselhos de Saúde. Os indicadores selecionados têm por base dados secundários colhidos nos diversos sistemas de informações do SUS, junto a Secretarias de Estado e Municipais, Departamentos e Coordenações-Gerais do Ministério da Saúde, e outras instituições, como a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O 2º volume da publicação "Painel de Indicadores do SUS" foi lançado pelo Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, no dia 20 de agosto.
Trata-se de uma compilação de informações sobre a saúde das mulheres no Brasil.
O objetivo é disseminar informações sobre a situação de saúde da mulher em nosso país, seus determinantes e condicionantes, visando apoiar o planejamento, a implementação, o monitoramento e a avaliação das ações de saúde a serem desenvolvidas nas três esferas do Sistema Único de Saúde (SUS).
É dirigido a entidades do movimento feminista e de mulheres, a instituições de ensino e pesquisa, a movimentos sociais, trabalhadores e gestores do SUS, aos 27 conselhos estaduais e 5.564 conselhos municipais de saúde de todo o país. Ao todo, são cerca de 80 mil conselheiros, em sua grande maioria mulheres.
A publicação contém uma visão panorâmica das informações relacionadas às condições de vida e saúde das mulheres brasileiras. Apresenta não apenas informações sobre o nível de saúde, mas também sobre as condições que aumentam a vulnerabilidade das mulheres e que geram iniqüidades em saúde.
Mostra as transformações sociais no padrão de adoecimento e morte das mulheres brasileiras.Trata da humanização do parto, da epidemia de cesarianas e seus danos à saúde, da gravidez na adolescência, da mortalidade materna, da feminização da epidemia da Aids e da violência contra a mulher. Revela, por exemplo, que entre 2000 e 2004, diminuiu em 19% o número médio de filhos de mães adolescentes, embora o índice ainda seja preocupante. Mostra também a participação feminina nos espaços de poder e oferece um quadro amplo e atualizado de publicações e portais da internet voltados para a saúde.
Consulte em Publicações.