Depoimentos da rBLH - Dia Mundial de Doação de Leite Humano 2022

Confira as mensagens de doadoras, profissionais e parceiros dos Bancos de Leite Humano em celebração ao Dia Mundial de Doação de Leite Humano 2022

"Doação de Leite Humano: Gotas de Amor por um Mundo Melhor"

Banco de Leite Dr. Carlos Posse - Argentina 

Banco de Leite Humano Hospital Nacional da Mulher  - San Salvador 

Moçambique

Depoimento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal - Brasil/DF

Banco de Leite Humano Maria Eunice Begot da Silva Dantas - Brasil/PA

"Considero a doação de leite uma forma de amor. A amamentação me permite uma conexão única com minha filha, dou-lhe alimento, vida, amor. A doação me permite transmitir uma parte disso aos bebês e às mamães. Esperança em um recipiente de vidro."

"Leite materno é vida é amor é carinho ❤️
Fico muito feliz em poder compartilhar meu leite e estar ajudando a salvar vidas de outros bebês 🥰"

"Em 2017 tive meu primeiro filho Arthur, e a Thayla madrinha dele havia tido um parto prematuro de 25 semanas. Duas gemias lindas, Maria Clara e Ana Sophia, e recebi o convite de ser mãe de leite dessas duas princesas, tive a oportunidade de conhecer a UTI NEONATAL e ver o quanto o leite humano ajuda no desenvolvimento dos bebês.

"Sempre soube da importância do leite materno, amamentar vai muito além de nutrir, é um ato de amor, carinho e profunda conexão com o bebê.
Eu passei por alguns momentos difíceis quando a minha filha nasceu, e coloquei como prioridade doar leite, muitos bebês precisam. 
Ser mãe é doar-se diariamente. 
E por que não estender esse gesto no acolhimento a outras mães e bebês que precisam de nós?"

Banco de Leite Humano enfermeira Margareth Magalhães Costa e Silva - Brasil/ RJ

"Quando engravidei, dois pedidos eram constantes em minhas orações: que minha bebê tivesse saúde e que eu conseguisse amamentá-la. Isso porque, em 2019, fui diagnosticada com câncer de mama, e passei pelo "pacote completo": quimioterapia, radioterapia, mastectomia.
Ana Lia é um milagre em minha vida. E poder amamentá-la é viver diariamente essa benção e essa alegria.
Benção que veio com tanta força que meu único seio jorrava leite. Por isso, tirar esse leite passou a ser, pra mim, um compromisso diário para retribuir e agradecer ao universo.
Então, convido a todas que puderem fazer esse gesto de amor e doação."

"Me chamo Cintia Akimoto Lima, sou mãe da Mariana Akimoto Lima, mãe de primeira viagem, onde o desespero tomou conta quando percebi que não conseguia amamentar meu bebê. Muitos incentivaram a fórmula, mas por sorte, em meu caminho havia um pediatra a favor da amamentação exclusiva e me direcionou ao Leila Diniz, fui até o local pedindo à Deus que colocasse uma pessoa no meu caminho que quisesse me ajudar, que tivesse paciência com meu choro e meu desespero, foi onde conheci uma mulher chama Irene, foi ali que tudo começou a mudar na minha vida. Uma enfermeira que entrou na sala do banco de leite onde eu estava em prantos por não saber como fazer para amamentar e foi ali, com ela que tudo começou a funcionar. Agradeço muito à Deus por ela ter aparecido, mesmo que na correria por acudir um bebê que naquele momento precisava dela, ela não deixou de me olhar e de me auxiliar. Hoje, sou uma nova mãe! Estou muito confiante e não tenho vontade de desistir da amamentação. Meu marido sempre comigo, me apoiando e me dando força, vibrando a cada evolução e sendo um grande parceiro nessa jornada de adaptação, tudo isso me fortalece a cada dia e me mostra o quanto a amamentação é importante para meu bebê. Sou outra mulher, me tornei mãe, sou uma nova mulher. E com tudo isso eu só podia retribuir todo carinho que recebi, com amor, me tornei uma doadora de leite materno e muito mais feliz por poder ajudar vidas que estão iniciando essa longa caminhada da vida. Tenho muito orgulho desse processo, desse aprendizado e é com muito amor no coração que sou doadora."

"Amamentar é vida, é entrega, é abdicar de você para se doar ao seu bebê, sabendo que todo esforço será compensador. Doar leite materno é tudo isso e mais um pouco. 
Essa consciência é ato de amor. 
Eu começo meu depoimento genuinamente pautado na minha história com a amamentação. Na minha primeira gravidez, não estudei suficientemente para saber como contornar os primeiros dias difíceis, o momento da apojadura. Quando nosso corpo ainda está se adaptando as demandas do bebê… mas, o mais triste dessa experiência foi ter meu filho prematuro, nascido repentinamente às 33 semanas… e o diagnóstico não foi fechado até hoje, pois tudo corria bem na rotina do pré-natal… A consequência resultou na internação do meu bebê por 28 dias. E eu não pude amamentá-lo ao seio logo no início. Eu esperei este momento por quase 15 dias. Os mais longos da minha vida! 
Eu precisava ordenhar com bomba manual na maternidade e assim meu leite era ofertado na seringa em alguns horários estipulados, pois eu não conseguia extrair muito leite… E quando eu não conseguia, ele recebia fórmula… 
Talvez pelo trauma que foi a experiência e eu não tinha compreendido que era importante estimular a ordenha em casa, assim meu corpo produziria mais… Uma bomba elétrica teria sido, talvez, a salvação para o sucesso na amamentação, mas eu não fui bem orientada. Não busquei informações que pudessem salvar meu momento com o meu bebê… Por isso hoje faço de tudo para continuar a amamentação exclusiva e assim tem sido. Logo, doar leite materno para outros bebês que precisam desse “ouro líquido” para se desenvolver saudáveis me deixa muito feliz e completamente realizada."

Secretaria de Estado de Saúde do Rio Janeiro - Brasil/RJ

Núcleo de Apoio a Projetos Educacionais e Culturais do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) - NAPEC - Brasil/RJ

Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) - Brasil/RJ

Banco de Leite Humano Santa Ágata - Brasil/RO

Banco de Leite Humano Santa Ágata - Brasil/RO