Banco de Leite Humano do Amapá completa 18 anos e homenageia servidora mais antiga

Publicado em 29/10/2020 00h:00min.

Para celebrar o trabalho desenvolvido ao longo de 18 anos do Banco de Leite Humano (BLH) do Amapá, aconteceu nesta segunda-feira, 26, uma programação de homenagem à servidora mais antiga e agradecimento a parceiros e apoiadores. Atuando desde 2002, a técnica de enfermagem, Maria do Livramento deu nome à sala de extração do BLH, local que recebe mulheres para orientação e retirada do leite para doação. 

Ao ser questionada sobre um acontecimento que tenha marcado a trajetória de 18 anos de trabalho, a técnica de enfermagem respondeu que todos os dias são especiais no processo de aleitamento materno. 

"Todos os dias marcam, pois há superação. As mães chegam aqui se sentindo impotente por não conseguir amamentar o próprio filho. E não há nada mais gratificante do que o semblante de alegria de uma mãe com seu bebê no colo conseguindo amamentar. Então hoje, estamos celebrando a Vida, pois o leite materno é a melhor fórmula. Por isso falamos: a melhor fábrica é a que está no seio", ressaltou, orgulhosa com a homenagem.  

BLH 

Localizado nas dependências do Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), as atividades do Banco de Leite Humano iniciaram em 25 de outubro de 2002. No início, somente quatro profissionais - uma enfermeira, dois técnicos de enfermagem e um bioquímico - desenvolviam as atividades em um único turno. Atualmente, são 45 pessoas de diferentes áreas profissionais da saúde, que atuam 24h por dia. 

O BLH tem um papel importante na assistência prestada à mãe e ao bebê. Além de receber, processar e encaminhar o leite humano às crianças prematuras e de baixo peso, que não podem se alimentar diretamente no seio da mãe e se encontram internadas nos hospitais, também realiza atendimento de orientação, promoção e apoio à amamentação. 

Inserido na Rede Brasileira de Banco de Leite (RBLH) e na Rede Ibero-Americano de Rede de Bancos de Leite Humano (IberBLH), O BLH do Amapá possui credenciamento Padrão Ouro, concedido pela qualidade no serviço prestado na coleta, processamento, armazenamento e distribuição do leite, bem como no processo de capacitação anual dos servidores. 

A média de doação diária é de cinco litros de leite, no mês de outubro já contabiliza 75 mulheres cadastradas como doadoras. Além dos postos de coleta no Hospital Estadual de Santana e no Hospital São Camilo, o BLH conta com serviço de coleta itinerante. Interessadas em se tornar doadora de leite ou tirar dúvidas basta entrar em contato pelo número (96) 8119-0027, que também é WhatsApp. 


Há 18 anos no BLH, Maria conta que todos os dias são especiais no processo de aleitamento materno

Fonte: Governo do Estado do Amapá