Amazonas - Leite Materno doado ajuda na recuperação de bebês prematuros na UTI

Publicado em 11/08/2020 11h:04min.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o leite materno é o melhor alimento para crianças, por contar na medida exata com os nutrientes necessários ao bom desenvolvimento da criança, e deve ser exclusivo nos primeiros seis meses de vida. Mas nem todo recém-nascido consegue mamar no peito ao nascer, como no caso dos bebês prematuros que, embora precisem ganhar peso, não estão em condições de receber da mãe o alimento que vai permitir a recuperação mais rápida. 

Essa necessidade é suprida pelos Bancos de Leite Humanos (BLH) da rede estadual de saúde, que em 2019 atenderam no estado do Amazonas  mais de 4,8 mil bebês prematuros em maternidades públicas e privadas da capital e do interior. Na maioria das vezes, a solidariedade de outras mães em fase de amamentação é a principal fonte de abastecimento dos bancos de leite. Após a retirada, que pode ser feita no posto de coleta localizado na maternidade ou na própria casa da doadora, o leite passa por um rigoroso processo de pasteurização, no BLH, para torná-lo seguro ao consumo do bebê.

Números expressivos – Somente no BLH da Balbina Mestrinho são processados cerca de 80 litros de leite por mês, coletados pela maternidade e também por outros postos de coleta vinculados localizados em unidades públicas e privadas. Vinte por cento do que é produzido fica na maternidade, e os 80% restantes retornam para os postos de coleta vinculados.

Agosto Dourado

No mês dedicado a incentivar a amamentação, toda a rede de Bancos de Leite Humano da Secretaria de Estado de Saúde (Susam) estará em campanha também para incentivar a doação de leite materno.
O Amazonas possui uma das maiores redes de Banco de Leite Humano no Brasil.  Além do Banco de Leite da Balbina Mestrinho, as maternidades Ana Braga, na zona Leste, e Azilda Marreiro, zona norte, possuem BLH. Estes, por sua vez, contam com uma rede grande de postos de coleta instalados em maternidades públicas e privadas.

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Fonte: A Critica