Aleitamento materno prolongado diminui o risco infecção pelo Plasmodium vivax, parasita causador da malária em crianças menores de 02 anos

Publicado em 29/12/2022 15h:33min.

O estudo realizado no período de julho 2015 e junho de 2016 com crianças nascidas na cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre apresentou uma associação entre o tempo de amamentação e o risco de infecção pelo Plasmodium Vivax, parasita causador da malária. 

De acordo com o artigo o Plasmodium vivax, é  o segundo parasita da malária humana mais prevalente em todo o mundo, permanece raro na África Central e Ocidental, mas é cada vez mais comum em outras partes dos trópicos e pode causar morbidade infantil substancial.

Na América Latina, onde o P. vivax é responsável por  mais de 80% das infecções. Os resultados de uma coorte de nascimentos de base populacional sugerem que Crianças amazônicas raramente desenvolvem malária clínica antes da idade de 12 meses, mas as crianças mais velhas são tão vulneráveis à malária quanto suas mães.

Foram acompanhadas 665 crianças que foram amamentadas até o segundo ano de vida, sendo avaliadas o total de 435 crianças que foi possível realizar a coleta de amostra sangue. Os pesquisadores fizeram testes sorológicos para três diferentes antígenos do parasita para identificar a exposição das crianças ao P. vivax, que provoca a malária quando inoculada pela picada de mosquitos.

O estudo apontou que 79,8% das crianças que foram amamentadas por um ano ou mais tiveram uma chance menor de serem e infectadas e ainda que malária na gestação foi um dos principais fatores associados com aumento de risco de nos primeiros dois anos de vida.  

Enfatizou a importância do aleitamento materno exclusivo até os 06 meses de vida e continuada pelo menos até 02 anos de idade de acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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